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Summit: o supercomputador mais poderoso do mundo!

A IBM anunciou o Summit – o supercomputador mais poderoso do mundo com inteligência artificial e machine learning.

Summit: o supercomputador mais poderoso do mundo com inteligência artificial

A América não possui o supercomputador mais poderoso do mundo desde junho de 2013, quando uma máquina chinesa reivindicou o título pela primeira vez. Espera-se que a Summit volte para o topo do ranking oficial de supercomputadores quando a Top500 atualizar e divulgar o ranking no final deste mês.

Os supercomputadores perderam um pouco do seu fascínio, devido a era da computação em nuvem e dos centros de dados gigantescos, mas muitos problemas computacionais ainda exigem e dependem dos supercomputadores.

Um relatório do governo dos EUA do ano passado disse que o país deveria investir mais em supercomputação e manter o ritmo com a China em projetos de defesa como armas nucleares,  aeronaves hipersônicas, inovações comerciais na indústria aeroespacial, descoberta de petróleo e produtos farmacêuticos.

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A Summit ocupa um espaço equivalente a duas quadras de tênis e recebe água por minuto em torno de um sistema circulatório para resfriar seus 37.000 processadores. O supercomputador pode atingir um desempenho máximo de 200 quatrilhões de cálculos por segundo usando uma medida padrão utilizada para classificar supercomputadores ou 200 petaflops. Isso é cerca de um milhão de vezes mais rápido que um laptop típico e quase o dobro do desempenho máximo do Sunway TaihuLight, da China.

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Durante os testes iniciais os pesquisadores da Oak Ridge usaram o Summit para realizar mais de um quintilhão de cálculos por segundo em um projeto analisando a variação entre as sequências do genoma humano. Eles afirmam que é a primeira vez que um cálculo científico atinge essa escala computacional.

O novo melhor computador da América é significativo para mais do que apenas a geopolítica da força computacional. Ele foi projetado para ser mais adequado do que os supercomputadores anteriores para executar as técnicas de aprendizado de máquina populares entre empresas de tecnologia como o Google e a Apple.

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Uma razão pela qual os computadores ultimamente melhoraram em reconhecer nossas vozes e nos derrotaram nos jogos de tabuleiro é que os pesquisadores descobriram que os chips gráficos poderiam colocar mais poder por trás de uma antiga técnica de aprendizado de máquina conhecida como redes neurais profundas.

O Facebook divulgou recentemente que um único experimento com inteligência artificial usando bilhões de fotos do Instagram ocupou centenas de chips gráficos por quase um mês. A Summit possui quase 28.000 processadores gráficos fabricados pela Nvidia, além de mais de 9.000 processadores convencionais da IBM. Esse uso pesado de chips gráficos é incomum para um supercomputador e deve permitir avanços na implantação de aprendizado de máquina em problemas científicos difíceis, diz Thomas Zacharia, diretor do Oak Ridge National Lab. “Nós planejamos construir o supercomputador mais poderoso do mundo”, diz ele, “mas também é o supercomputador mais inteligente do mundo”.

Fonte: Wired